Acabou de ser publicada a nova Newsletter Sentir Saúde, Sentir Prazer nº 23, com o tema mensal "Desligar o Complicómetro."
Nas relações, no trabalho, no dia-a-dia o objetivo é desligar o "complicómetro" e aumentar o nosso bem-estar. Afinal de contas, quem não gostaria de ter uma vida simples e feliz? Descubra como nos artigos deste mês. Para ler gratuitamente clique no botão que diz Newsletter! Aproveite e subscreva! Sinta Saúde, Sinta Prazer
0 Comments
Quem é que nunca mentiu?
Em princípio, todas as pessoas mentiram alguma vez na vida, sendo a mentira bem comum no quotidiano. Por exemplo, já deve ter respondido que estava tudo bem consigo quando na realidade não estava. A despeito disso, a problemática da mentira não está na sua faceta “branca”, quando alguém responde de forma considerada socialmente adequada, mas quando o seu impacto é nocivo para o próprio e para terceiros. E sim, existe uma patologia psicológica inerente à mentira. Quando surge? No início a criança não sabe diferenciar a verdade da mentira porque também não sabe distinguir a realidade da fantasia. Por volta dos 3 anos descobre que as outras pessoas não têm acesso aos seus pensamentos e assim aproveita para testar o efeito das suas fantasias nos adultos ao contar histórias inventadas como sendo reais. A partir daí pode criar situações em que podem culpar outra pessoa por determinado incidente. A despeito da fantasia ser extremamente importante para o seu desenvolvimento, é importante que os pais ensinem à criança a diferençá-la da realidade e as repercussões que esta pode ter quando usada como mentira. Por volta dos 6 anos a criança mente ou por imitação dos pais, ou por quer agradar aos pais, pois sabe que determinados acontecimentos podem irritá-los. A partir dos 8 anos a criança sabe perfeitamente distinguir entre o que é verdade do que é mentira . Se a criança aprender desde o início que pode ser beneficiada por pequenas mentiras e se o ambiente que a rodeia é demarcado por elas, a tendência é que em adulto faça uso recorrente desse comportamento, pois aprendeu de forma distorcida que para se ter benefícios tem de mentir. Porque se mente? - Porque os benefícios podem ser maiores do que os riscos, ou a mentira não tem repercussões imediatas. Por exemplo, o namorado que trai mas não é apanhado pela namorada. - Por protecção para evitar a dor ou obter alguma coisa. Por exemplo, uma pequena mentira que uma pessoa diz durante uma entrevista de emprego. - Por ser socialmente adequada. Trata-se da chamada “mentira branca” que não tem qualquer efeito negativo nos outros. Por exemplo, dizer a um antigo colega de trabalho que encontra na rua que está tudo bem em casa, quando na realidade está bem caótico. Mentira como forma de chamar a atenção e a mentira Patológica A mentira pode ser usada por determinadas pessoas como forma de chamar a atenção ou como forma de preencher um vazio emocional, sendo que a mentira dará um certo “colorido” à sua vida pessoal, ao mesmo tempo que permite evitar a dor. Por exemplo, um idoso que está sempre sozinho em casa pode mentir para obter a atenção dos filhos e dos netos. Quanto à mentira patológica, esta é designada de Mitomania. Trata-se de uma perturbação mental em que a pessoa mente compulsivamente para beneficiar ou prejudicar outros. Nunca se mostra constrangida quando as suas mentiras são expostas. Nos casos mais graves pode ter dificuldade em distinguir o que é verdade do que é ficção. A aquisição de conhecimento e de autoconhecimento permitem aumentar a qualidade de vida ao nível da saúde e do bem-estar de qualquer indivíduo. No sentido de a potencializar, os subtemas abordados este mês são:
- O Outro Como Espelho e o Motivo Porque Descarregamos em Quem Mais Amamos. - Raiz e Família. - O Que Aprender Com Pessoas Maduras. - Teoria dos Corpos e os Níveis de Consciência. - 8 Benefícios do Exercício Físico na Saúde Mental. Para aceder gratuitamente clique no botão que diz newsletter. Desejamos que faça boas leituras. Não se esqueça: Sinta Saúde, Sinta Prazer |
Isabel Quinta FariaPsicóloga Clínica e da Saúde Categorias |