Este mês exploramos o tema do Medo e das Doenças Psicossomáticas cada vez mais presentes no quotidiano, sendo de importância vital perceber do que se tratam. Este mês fica um breve vislumbre pois fica muito por dizer em relação a este assunto. Assim sendo, os artigos deste mês são: - O que é a somatização? - A Prática de Yoga e as Doenças Psicossomáticas - Não Tem Mal Sentir Medo! - Uma Visão da Naturopatia em Relação às Doenças Psicossomáticas - Zen Medo - 10 Curiosidades Relevantes Sobre Doenças Psicossomáticas Para ler clique no botão que diz newsletter. Sinta Saúde, Sinta Prazer
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A palavra expressar advém do latim expressare que significa, segundo o website http://origemdapalavra.com.br “fazer sair apertando, tirar de, extrair”; “fazer sair da manifestação do pensamento, da mente de uma pessoa.” Por conseguinte, a expressividade sucede a todo o instante e a qualquer hora, não só através de palavras, como de signos, sinais, símbolos, gestos, movimentos e de escolhas, inclusive a da na não-ação. Por meio da expressão artística, por exemplo, o indivíduo pode comunicar, explorar os seus sentimentos, reconhecer capacidades, romper resistências, tornar consciente aspetos inconscientes, aumentar a sua autoestima e bem-estar (Martins, 2012). Aliado esse tipo de expressividade temos a criatividade. Ressalvo que, a despeito da criatividade ser na generalidade associada às artes e aos artistas, esta está presente em todos os indivíduos e pode ser exercida nos pequenos detalhes do quotidiano (a resolução de problemas, por exemplo, implica o exercício da criatividade). O exercício da criatividade através da arte pode melhorar a saúde mental, desenvolver novas perspetivas quer ao nível pessoal, quer ao nível interpessoal. O imaginário do indivíduo é enriquecido, o autoconhecimento aumenta e a isso tudo pode acrescer a transformação pessoal (Martins, 2012). A aplicação da arte como ferramenta de expressão é útil a qualquer indivíduo que queira mergulhar no mundo interior, entrar em contacto com diferentes partes de si e ter insights sobre a sua vida. A arteterapia em específico, pode ser benéfica nos momentos de doença, trauma ou crise, bem como para trabalhar a autoestima, regular o stress, melhorar capacidades cognitivas, emocionais e comportamentais, e, consequentemente, aumentar a vitalidade (Cruz, 2017). Deste modo, pode escolher entre vários tipos de arte: a pintura, a escultura, a colagem, o desenho, a tecelagem, a dança, o canto, etc. Tal significa que através da arte é possível trabalhar os conteúdos mentais de forma prazerosa e diversificada (Cruz, 2017). De seguida, serão expostas formas artísticas que pode usar nesse sentido: 1 - Escrever: especialmente útil para quando necessita de um escape para as suas emoções, de organizar pensamentos, delinear planos, colocar ideias em perspetiva. 2 – Pintar ou Desenhar: quando não entende as suas emoções, está frustrado e precisa de exprimir algo que está dentro de si, mas não encontra as palavras exatas. Quando tem dificuldade em extravasar e exprimir emoções, afetos, o que sente nas relações, ou aquilo que simplesmente não entende. 3 – Dançar: quando sente ansiedade, stress, angustia ou tristeza. Quando precisa de contactar com as memórias registadas no seu corpo, com os movimentos contidos no quotidiano, com as emoções que se alojaram no seu corpo e não tem consciência. Permite também criar distanciamento dos problemas. 4 – Moldar barro: ideal para quando quer focar no presente, deixar fluir o inesperado, permitir que o corpo contacte com a matéria-prima, centrar e materializar. 5 – Cantar: quando precisa de libertar emoções e escutar-se. Lembre-se: somos seres multifacetados e podemo-nos exprimir de várias formas não destrutivas e altamente transformadoras. Exprima-se pelo bem da sua saúde. Referências Bibliográficas Cruz, N. (2017). O que é a arteterapia e para que serve. Consultado online dia 21 de Novembro no website https://www.fazeraqui.com.br. Martins, D. (2012). Arte-Terapias e as potencialidades simbólicas e criativas dos mediadores artísticos. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Belas Artes. Universidade de Lisboa. Imagem: Garageband do Pixabay |
Isabel Quinta FariaPsicóloga Clínica e da Saúde Categorias |