Ao longo da vida vamos desenvolvendo recursos para criar mais oportunidades. Assim importa desenvolver o entendimento, a compreensão e a exploração de diferentes temas, alguns muito mais próximos de nós do que pensávamos. Assim os artigos da newsletter deste mês, que pode ver clicando no botão embaixo, são: - Porque a Família é Muito Importante!!! - Implicações da Mudança de Carreira - Biopsicologia Convencional, Holística e Leitura Corporal Sinta Saúde, Sinta Prazer
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Foi o sociólogo e jornalista William H. Whyte que, em 1952, nomeou pela primeira vez este fenómeno psicológico que ocorre nos grupos de pessoas. Fazia parte da nossa Ancestralidade as pessoas viverem em grupo, optarem e seguirem as regras do Líder, escolhido como sendo o mais inteligente, optando pela coesão entre todos para poderem sobreviverem no mundo grande e inóspito em que viviam. Porém, além disso, a sua criatividade era de suma importância. Assim sendo, herdamos algumas características que se foram atualizando, porém algumas problemáticas dessa herança ancestral mantém-se.
Mas afinal do que se trata o fenómeno de pensamento de grupo? Trata-se de uma atitude que os membros de um grupo optam para evitarem conflitos e chegarem a consensos sem testarem, avaliarem ou analisarem de forma realista os vários cursos de ação que poderão tomar por estarem profundamente envolvidos num grupo coeso. No fundo os membros têm medo de perturbar a harmonia colectiva e a sua desagregação. Isto tanto poderá acontecer em contextos familiares como laborais, e tem repercussões que poderão ser bastante prejudiciais ao todo do grupo:
No entanto, os grupos não estão propriamente destinados a passarem por este fenómeno e há medidas que podem ser tomadas de forma a preveni-lo, entre elas:
Referências bibliográficas Siqueira, J. (2016). Criatividade e Pensamento de Grupo: Como Evitar a Unanimidade Burra. Consultado dia 26 de Abril no https://www.linkedin.com/pulse/criatividade-e-pensamento-de-grupo-como-evitar-burra-jairo-siqueira/ O processo de trocas é metabolizado antes de mais pelo nosso próprio organismo. Dentro das trocas gasosas, por exemplo, é o ar, em particular as moléculas de Oxigénio, que ajudam a dar vida e a animar as nossas células, o que, por sua vez, vai ajudar a sustentar o sistema de funcionamento de todo o organismo. No final de um processo de assimilação e transformação, o organismo devolve para o meio ambiente o seu material em forma de moléculas de Dióxido de Carbono.
De moléculas a moléculas, as trocas são realizadas, sendo importante que, para um processo de Humanidade, que inclui o processo de sociabilização (processo de se auto-revelação ao mundo) antes do processo de socialização, inclua também um processo de imunidade. Mas o que é que isto quer dizer? Quer dizer que o objetivo da nossa psicofisiologia não é absorver tudo, mas do tudo seleccionar o que quer tomar para si, e que da sua transformação interna quer doar para fora de si. Ainda sobre a sociabilização acresce dizer que antes dá-se o processo da auto-revelação a si mesmo, sendo organicamente e energeticamente, segundo a Leitura Corporal, representado pelas costelas flutuantes que estimulam que eu “conte” para mim as minhas verdades e decida o que vou revelar de mim ao mundo. Em geral, quando as costelas flutuantes sofrem sintomas isso servirá para estimular que eu pare de esconder de mim o que sei sobre mim. Também servirá como recurso para que a eu reveja de que forma estou a expor-me de forma desequilibrada. Assim deverei rever a minha forma de me revelar ou guardar de modo a manter a minha integridade e auto-preservação. Segundo a Leitura Corporal, quem é autoconfiante e autoaceita-se possui um bom sistema imonulógico. Auto-aceitação implica a capacidade de sentir e validar o que sente, o que por sua vez gera a autoconfiança. Não implica revelar tudo o que sentimos ao outro. Por esse motivo o processamento da auto- revelação, está energeticamente representado nas costelas flutuantes que permitem o comprimir e expandir da caixa torácica. Existe uma necessidade de preservarmos a nós mesmos através do filtro do diafragma, do sistema imunitário e da pele, para podermos absorver aquilo que realmente necessitamos, como já foi mencionado, para a constituição da nossa Identidade e aquilo que queremos expressar e manifestar na nossa vida. O Diafragma será o primeiro avaliador dos impulsos de expressão e manifestação do Ser. A pele contorna a nossa Identidade e delimita o contacto com o externo, ajudando a identificar o que se quer do que não quer, se é prazeroso ou desprazeroso para mim. Excesso de adaptação a situações em que descuidamos da nossa Identidade para validarmos o externo, segundo a Leitura Corporal, gera manifestações ao nível da pele, nomeadamente alergias. O sistema de imunidade começa com o processo de Humanidade (ser quem se é, fazer trocas e manter a sua integridade). O contacto autêntico com o nosso processo como seres humanos tem implicações diretas com a nossa capacidade de nos colocarmos no mundo, e isso implica uma autopriorização, que deve suceder quando validamos os sentimentos sentidos pelas nossas emoções. "Se se dá o que precisamos isso reduz a força e saúde da nossa imunidade interna. " (Rizza C. D'Ávila). O sentido é aquilo que para nós faz sentido. Sentimos sabor, vivemos sabedoria porque foi tocado e experimentado diretamente por nós. Ao sentirmos e validarmos as nossas emoções atuamos com o mundo sensível, compreendemos as nossas necessidades, certezas e intuições e podemos finalmente descansar no colo do nosso Amor-Próprio, tão humano quanto a nossa Humanidade. É preciso ser-se vulnerável para se fazerem trocas genuínas, mas também é preciso saber o que se quer trocar para se preservar o que mais de genuíno há em nós. É a partir do sentir que se faz o sentido e o sentido faz-se através da auto-aceitação, e auto-aceitação implica autopriorização, uma proximidade relacional connosco mesmos. “O Amor Verdadeiro preserva aquilo que é essencial à vitalidade, satisfação e realização pessoal”(Rizza C. D'Ávila). A amizade que nutrimos por nós, repercutirá na amizade que criamos com o outro, o ambiente, e o mundo. Pois ao nutrir-nos, ao aceitar-nos, ao autopriorizar-nos, somos responsáveis e sensíveis a nós mesmos e aí podemos atuar no mundo escolhendo e acolhendo aquilo que queremos experimentar e acrescentar em nós. É como se a filosofia da Leitura Corporal dissesse “Amarás o outro porquanto amares e sentires a ti próprio.” Por isso o Amor Incondicional só poderá acontecer naturalmente após o Amor Incondicional por nós mesmos. A horizontalidade das relações e das trocas implica também posicionamento , porque ao posicionarmos podemos finalmente assumir o nosso próprio espaço para a co-criação, para a expressão divina que temos dentro de nós. Inspira sim e não retenhas o ar, porque é o processo do desenvolvimento das trocas que permite a criação de mais trocas, de mais laços, de mais enlaços, de mais envolvimentos em movimento espiralar, tal como se dá em todos os órgãos de todo o organismo, e também nos movimentos cósmicos dos planetas e das galáxias. Sente, permite-te sentir. Calar o sentir leva ao automatismo, à desconfiança pois não confiamos em nós e assim ficamos inseguros em relação ao outro. Quanto mais não seja adoecemos com doenças nomeadamente cardíacas. Há que expressar o expressável, mas a partir do sentido. No 1º centro de força (chakra) sinto o que é viver encorporado. No 2º centro de força reconheço a mim mesmo através da minha relação com o outro (os meus papéis, as minhas funções) e, a partir daí, no 3º centro de força descubro que "Eu Sou", a minha Identidade, escolho o que me nutre, acolho o que me guia para me expressar maior, em soma. No 4º centro de força, que faz a síntese de toda a informação de todos os centros de força inferiores e superiores, eu vou sentir e a partir daí eu vou escolher. Se escolher em saúde comigo vou exprimir (5º centro de força), vou estar em contacto com a minha intuição (1º e 6º centro de força), sintetizar os conhecimentos (6º centro de força) e vou expandir a minha pessoa (7º centro de força). Se escolher amar eu manifestarei o Amor. Sejamos então, as ondas que se multiplicam à soma de muitas outras ondas que vêm dos outros para que se crie a verdadeira Humanidade com base na fraternidade. Referências bibliográficas Inspirado nos conhecimentos da Leitura Corporal, JC e Chang Ling e num artigo de Rizza C. D'Ávila sobre o 4º centro de Força. Imagem: google. |
Isabel Quinta FariaPsicóloga Clínica e da Saúde Categorias |